quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

INDICAÇÃO DE MAIS LIVROS PARA AS FÉRIAS

Depois de uma boa dose de livros de outros paíse, chegou a vez da Literatura Brasileira. Os livros abaixo vão prender sua atenção do início ao fim. Aproveite! E como nos diz Djavan: "Um dia frio, um bom lugar pra ler um livro..."

O MELHOR DAS COMÉDIAS DA VIDA PRIVADA
· Verissimo sabe como ninguém transformar em riso as sutis tiranias, as infidelidades, as paixões fulminantes, os ódios mortais. Em O Melhor das Comédias da Vida Privada o escritor gaúcho escolheu suas histórias preferidas do livro que se tornou um clássico do humor brasileiro nos anos 90, numa seleção imperdível que inclui 35 novas crônicas, inéditas em livro. Da crítica política, passando pela comédia de costumes, até a radiografia dos relacionamentos amorosos, este volume reúne histórias engraçadas, delicadas e confessionais que revelam nossas pequenas e grandes tragédias cotidianas. Os amigos do penúltimo chope, a casa na serra, o lixo da vizinha, praia, férias. Um delicioso retrato da grande família brasileira, de sunga, pijama ou smoking, na corda bamba de todo dia. Aqui estão personagens que já se tornaram antológicos, como o marido do Dr. Pompeu, o Mendocinha, a mulher do Silva, as noivas do Grajaú, a Regininha. Com vivacidade e ironia, Verissimo decifra nossas comédias privadas, percorrendo o território lúbrico e impreciso da classe média, lugar de desejos bizarros e secretos. O Melhor das Comédias da vida Privada é o sétimo da série Ver!issimo, que vai publicar toda a obra do escritor gaúcho pela Objetiva, em edições cuidadosamente revistas. Escrevendo todos os dias, em colunas publicadas nos maiores jornais brasileiros, Luis Fernando Verissimo aprimorou o texto e o olhar, transformando-se num dos autores mais admirados do país.
Autor: LUIS FERNANDO VERISSIMO

AS MENTIRAS QUE OS HOMENS CONTAM
Todo mundo mente. Mas, na maioria das vezes, mentimos por necessidade, para proteger os amigos, os familiares, as amantes... Fazemos tudo para poupar as pessoas e proteger as mulheres. As crônicas divertidas retratam o cotidiano dos casais e as "pequenas" mentiras usadas para evitar a desarmonia no lar.
Autor: LUIS FERNANDO VERISSIMO

COMÉDIAS PARA LER NA ESCOLA
· Para o novo leitor, novas comédias: histórias ligeiras e saborosas que dão von-tade de ler e sair logo contando - em casa, na rua, na sala de aula... e ninguém melhor para ajudar o jovem a mergulhar de cabeça no universo da literatura do que o grande contador de casos que é Luis Fernando Verissimo.Os textos de Verissimo parecem feitos sob medida para os jovens (de todas as idades!), escritos no compasso do dia-a-dia, descobrindo o diferente e o fascinante que existe em todas as situações, quando observadas com um faro atento e um olhar curioso. Um cronista que penetra no coração das coisas e de lá extrai um humor irre-sistível.Com a sabedoria de quem há quarenta anos revela aos brasileiros a sua própria literatura, a professora Marisa Lajolo fez uma seleção de crônicas com as quais não há como não se identificar: seja sobre saúde ou superstição, ritos de passagem ou conversas difíceis, as comédias de Verissimo falam uma língua tão da gente que dá vontade de conversar, contando um outro exemplo conhecido...
Autor: LUIS FERNANDO VERISSIMO

SEXO NA CABEÇA
São 45 crônicas do mestre do humor, muitas inéditas, com abordagens divertidas sobre o tema. Mostram que não existe hora nem lugar para pensar "naquilo". Revelam os fetiches que acendem grandes paixões, os sussurros açucarados e, em geral, ridículos dos enamorados, os jogos de sedução e tudo que diz respeito aos segredos de alcova do homem contemporâneo em crônicas inteligentes e bem-humoradas.
Autor: LUIS FERNANDO VERISSIMO

A MESA VOADORA
· Terceiro livro da série Ver!ssimo, que vai relançar toda a obra do autor, traz 47 crônicas sobre culinária, pratos e gourmets. Com sua bem-humorada verve, mostra como conseguir vencer os obstáculos e chegar ao seu objetivo num buffet, os prazeres de uma boa sopa e como degustar um ovo frito, entre outros temas gastronômicos.
Autor: LUIS FERNANDO VERISSIMO

ASSASSINATOS NA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS
· Valendo-se da graça e irreverência de um dos mais famosos entrevistadores da televisão brasileira, Assassinatos na Academia Brasileira de Letras de Jô Soares, reúne ficção e fatos reais numa trama envolvente. O ano é 1924 e a cidade é o Rio de Janeiro. O cassino do Copacabana Palace foi inaugurado e o glamour e sofisticação já estavam presentes em Ipanema desde então. Era pelo centro da cidade maravilhosa que circulava a alta sociedade e os grandes intelectuais em atividade em nosso país. Mal sabem estes pensadores que um serial killer está à solta, exterminando somente um tipo de vítima: os membros da prestigiada Academia Brasileira de Letras. Mas quais os motivos que levam alguém a cometer um ato insano contra homens que se reúnem todas as tardes de quinta-feira para tomar chá com bolo? Os crimes que acontecem neste livro não se tratam, apesar de todos os imortais mortos, de um ajuste de contas com os cânones bem pensantes de bem escrever pátrio. O assassino não é um crítico ou um leitor mais exigente, mas alguém que age envolto ao mistério da trama. Os Imortais da Academia Brasileira de Letras morrem em cartões-postais do Rio. Sem sangue. Estrebucham aparentemente do nada. No bondinho do Corcovado, no altar da igreja da Candelária. A brincadeira proposta por Jô é fazer com que o leitor, no meio de várias pistas, descubra qual é a verdadeira e identifique o criminoso.Jô espera que os imortais de hoje percebam que é um romance de humor, e que, se for pra morrer, que seja de rir. Assassinatos na Academia Brasileira de Letras com seus personagens caricatos e sua mescla de ficção com realidade na medida certa, para não alterar fatos históricos, prende o leitor até a última página.
Autor: JÔ SOARES

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

INDICAÇÃO DE LIVROS

· ANJOS E DEMÔNIOS
Tanto de cabeça para cima quanto de cabeça para baixo - é dos Illuminati, uma poderosa fraternidade considerada extinta há quatrocentos anos. A antiga sociedade ressurgiu disposta a levar a cabo a lendária vingança contra a Igreja Católica, seu inimigo mais odiado. De posse de uma nova arma devastadora, roubada do centro de pesquisas, ela ameaça explodir a Cidade do Vaticano e matar os quatro cardeais mais cotados para a sucessão papal. Correndo contra o tempo, Langdon voa para Roma junto com Vittoria Vetra, uma bela cientista italiana. Numa caçada frenética por criptas, igrejas e catedrais, os dois desvendam enigmas e seguem uma trilha que pode levar ao covil dos Illuminati - um refúgio secreto onde está a única esperança de salvação da Igreja nesta guerra entre ciência e religião. Em Anjos e Demônios, Dan Brown demonstra novamente sua extraordinária habilidade de entremear suspense com fascinantes informações sobre ciência, religião e história da arte, despertando a curiosidade dos leitores para os significados ocultos deixados em monumentos e documentos históricos.
Autor: DAN BROWN

O CÓDIGO DA VINCI
Que mistério se esconde por trás do sorriso de Mona Lisa? Durante séculos, a igreja conseguiu manter a verdade oculta... até agora. Antes de morrer assassinado, Jacques Saunière, o último grande mestre de uma sociedade secreta que remonta ao tempo da fundação dos Templários, transmite a sua neta Sofia uma chave misteriosa. Saunière e seus antecessores, entre os quais se encontravam homens como Isaac Newton e Leonardo da Vinci, conservaram durante séculos um conhecimento que pôde mudar completamente a história da humanidade. Agora Sofia, com a ajuda do expert em simbologia Robert Langdon, parte em busca deste segredo, em uma carreira trepidante que os levam de uma chave a outra, decifrando mensagens ocultas nos mais famosos quadros do genial pintor e nas paredes das antigas catedrais. Um quebra-cabeças que poderá ser solucionado, já que não estão sozinhos no jogo: uma poderosa e influente organização católica está disposta a utilizar todos os meios para evitar que o segredo seja divulgado. Um apaixonante jogo de chaves escondidas, revelações surpreendentes, enigmas complicados, verdades, mentiras, realidades históricas, mitos, símbolos, ritos, mistérios e suposições em uma trama cheia de reviravoltas inesperadas narrada com um ritmo incessante que conduz o leitor ao segredo mais cuidadosamente guardado desde o inicio da nossa era.

Autor: DAN BROWN
A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS
· Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em A Menina que Roubava Livros, livro há mais de um ano na lista dos mais vendidos do The New York Times. Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, O Manual do Coveiro. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de rouba-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhece-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.
Autor: MARKUS ZUSAK

O LIVREIRO DE CABUL
Campeão nas listas de mais vendidos do The New York Times, O Livreiro de Cabul foi considerado pela crítica um dos melhores livros de reportagem sobre a vida afegã depois da queda do Talibã. Depois de viver três meses em Cabul, com o livreiro Sultan Khan, a jornalista norueguesa Åsne Seierstad compôs este retrato das contradições extremas e da riqueza desse país.
Editora: Record
Autor: ASNE SEIERSTAD

Férias combinam com leitura

Estamos nos aproximando do tão esperado momento de férias. Realmente depois de um longo ano de trabalhos e estudos, às vezes, cansativos, merecemos o tão sonhado descanso. Que bom acordar mais tarde e não ter que olhar a agenda par ver os compromissos do dia. E agora que temos muito tempo livre, que tal dedicarmos um pouco desse tempo a uma boa leitura? A seguir há algumas dicas de livros bons que você gostará de ler. Desde já um bom descanso a todos!
Feliz Natal e um Ano Novo de muita, muita paz e realizações!
Prof. Dulcinea Silva

domingo, 29 de novembro de 2009

Slides de Literatura

Slides utilizados nas aulas de Literatura do Ensino Médio do CAXO.
Clique nos seguintes links para o download:

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Pré-Modernismo: Período de Transição

Com a decadência das Escolas Simbolista e Parnasiana, a Literatura Brasileira passou por momento de transição, o qual ficou conhecido como Pre-Modernismo que estende-se desde as últimas décadas do século XIX até a Semana de Arte Moderna de 1922, em São paulo. Os avanços nas áreas das Ciências e da Tecnologia, no início do século XX, trazem novas perspectivas ao homem. Inventos como o telefone, a lâmpada elétrica, o automóvel e o telégrafo transformam a vida das pessoas. Além dessas, a arte mostrou um inovado meio de comunicação, diversão e entretenimento: o cinema. É em meio a tanto progresso que a 1ª Guerra Mundial eclode. Enquanto a Europa preparava-se para a guerra, o Brasil vivia a chamada política do “café-com-leite”.
Na Bahia, ocorre a famosa “Revolta de Canudos”, que inspirou a obra “Os Sertões” de Euclides da Cunha. Em 1910, a rebelião “Revolta da Chibata” era liderada por João Cândido, o “Almirante Negro”, contra os maltratos vividos na Marinha. Aos poucos, a República “café-com-leite” ficava em crise e em 1920 começam os burburinhos da Semana de Arte Moderna, que marcaria o início do Modernismo no Brasil. Os principais escritores pré-modernistas são: Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato, Graça Aranha e Augusto dos Anjos. Os marcos literários são, especialmente, o já citado “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, e "Canaã", de Graça Aranha. O Pré-Modernismo não chega a ser considerado uma “escola literária”, pois não há um grupo de escritores que seguem a mesma linha temática ou os mesmos traços literários.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Dicas para uma boa redação no ENEM

DICAS PARA UMA BOA REDAÇÃO NO ENEM

As dicas que seguem podem ajudá-lo a desenvolver um texto coeso e coerente e, sobretudo, de acordo com a proposta de Redação estabelecida. Os aspectos de coesão, coerência, clareza de idéias e emprego da linguagem mais formal são características indispensáveis à dissertação, gênero textual cobrado na maioria dos concursos vestibulares, assim como no ENEM.

NO MOMENTO DA PROVA

Leia atentamente a todas as instruções gerais da prova. É na parte de instruções que constam, muitas vezes, alguns aspectos a serem contemplados em sua redação.

Faça uma leitura minuciosa e atenta da (s) proposta (s) de produção de texto, bem como dos chamados “textos de apoio” (textos que acompanham o tema). Uma leitura atenta ajudará você no desenvolvimento de sua redação. No caso dos textos imagéticos (charges, cartuns, quadrinhos etc.), fique atento a todos os detalhes. Passe um “pente fino” na imagem. Às vezes o sentido desses textos encontra-se nos detalhes e/ou na intertextualidade com outros gêneros.

Após etapa de leitura, selecione e organize seus conhecimentos acerca do tema escolhido (proposto). Este é um momento muito importante, pois devido ao exíguo tempo disponibilizado para a produção de seu texto, você deverá planejar em linhas gerais seu texto. Por exemplo: seleção da (s) idéia (s) central (centrais), escolha dos argumentos, exemplos, citações etc.

Como você sabe, um texto dissertativo é composto, basicamente de três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão. Diante disso, pressupõe-se que seu texto deverá ter no mínimo três (03) parágrafos.

Na introdução você deve apresentar sua TESE; posicione-se politicamente.

No (s) parágrafo (s) seguinte (s), o (s) de desenvolvimento, é a hora de fundamentar a tese, argumentando, justificando a partir de exemplos, dados estatísticos, fatos históricos, citações etc.

A conclusão é uma decorrência natural do texto. Geralmente é o momento de se apresentar uma proposta quanto à solução para a problemática discutida. É arremate. É bom fechar com chave de ouro. Fuja das expressões ‘e para concluir, concluindo, para encerrar...’.

Use a língua culta, evitando gírias, neologismos, coloquialismos, chavões, provérbios, repetição de vocábulos...


IMPORTANTE

Todas as dicas acima de nada servirão se o candidato não conhecer o tema proposto. Diante disso, o que recomendamos é leitura, leitura e leitura. Ler a bons jornais e boas revistas, romance etc. A leitura melhora nosso vocabulário e nos ajuda na construção de nosso estilo.

Leia sobre temas, como por exemplo: meio ambiente, aquecimento global, preservação do planeta, relacionamentos humanos no século XXI, conseqüências dos bullyings no ambiente escolar, as mudanças do ENEM, influências da mídia em nossa vida, corrupção política, violência, o stress da vida moderna, desenvolvimento tecnológico X qualidade de vida, importância da leitura em nossa vida, etc.

ÚLTIMA DICA

ACREDITE EM VOCÊ!!!!!!!!!!!!!

BOA PROVA!!!!

Abraços,
Prof. Dulcinea Silva

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Dicas de Interpretação de texto e Redação

No próximo final de semana, será realizado o ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio. Certamente você sabe que o ENEM mudou e dentre as mudanças mais significativas está a forma de "cobrar" o conteúdo. As questões serão mais contextualizadas e a leitura e a interpretação serão a chave das respostas. O trabalho com diferentes gêneros textuais também permearão esse novo ENEM. Pensando nessas mudanças e numa tentativa de colocar nosso aluno em contato mais direto com esse tipo de questão, apresentamos em nossas aulas de Redação, algumas dicas referentes à leitura e interpretação de textos, bem como alguns cuidados básicos com relação à interpretação do tema da redação e dicas para uma produção de texto que atenda às orientações da prova do ENEM.
Dessa forma, estamos colocando á sua disposição os slides utilizados nas aulas de Redação da 2ª e 3ª Séries do Ensino Médio, bem como as referências bibliográficas utilizadas por nós.
Esperamos que essas informações sejam úteis.
Prof. Dulcinea Silva

Segue no seguinte link os slides citados acima.
Dicas de interpretação de texto e redação

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Slides sobre o Realismo e Machado de Assis

Slides utilizados nas aulas de Literatura, pela Prof. Dulcinea Silva, com a turma da 3ª Série / Ensino Médio - CAXO / COC.
Clique nos seguintes links para o download:

Slides de Redação

Slides utilizados nas aulas de Redação - Prof. Dulcinea Silva - Turma - 2ª Série/Ensino Médio.
Clique aqui para o download.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Leitura e Produção de Texto

Parece que virou senso comum afirmar que "o estudante brasileiro não sabe ou não gosta de escrever"; acreditamos que a falta de prática de produção de textos está diretamente ligada a alguns fatores determinantes:
1. Para que o estudante brasileiro escreve?
2. Por que ele escreve?
3. Sobre o que ele escreve?
4. Para quem ele escreve?
Dentre os fatores elencados acima, acreditamos que os dois último devem ser repensados pela escola. Não dá mais para suportar os maçantes temas dados para que o aluno desenvolva texto. Quem ainda aguenta escrever sobre 'Minhas férias'? O segundo fator citado por nós é sobre quem vai ler os textos produzidos pelos alunos. Pensar nesse ponto, faz-nos refletir da seguinte forma: que escritor produziria uma obra se soubesse que apenas uma pessoa leria seus escritos? Acreditamos que poucos ou talvez nenhum. E é exatamente isso que se dá com o texto dos alunos - apenas o professor de redação (e às vezes nem ele) lê os textos dos discentes.
Diante disso, é preciso que a escola repense sua prática de produção de texto, dando uma finalidade aos textos produzidos por sua clientela. Só assim estaremos contribuindo para a formação de leitores e escritores proficientes.
Prof. Dulcinea Silva

Realismo: Estilo Marcante

O Realismo surgiu na segunda metade do século XIX. Foi essencialmente uma reação ao idealismo da literatura romântica.
O escritor francês Victor Hugo faz denúncias da vida miserável dos pobres na França, em romances que se consagraram, como o célebre "Os Miseráveis".

Por esse motivo é importante ressaltar que o Realismo reage contra um determinado aspecto do movimento romântico e que o romantismo não deixa de apresentar certo caráter realista, principalmente no que toca a descrição de cenários e costumes.
A vida como ela é
Os realistas, entretanto, queriam focalizar os fatos tal qual se apresentavam em seu lado mais sombrio, despindo a ficção da fantasia. Para isso, deslocam o olhar do mundo dos ricos para o mundo dos pobres. Ou ainda, quando fixam o universo burguês, deixam de lado as aparências para procurar as essências, desmistificando as hipocrisias da sociedade.

Um exemplo que não pode deixar de ser citado, até por ser o pioneiro, é romance "Madame Bovary" (1857), de Gustave Flaubert, que critica com sutil ironia a hipocrisia da educação sentimental burguesa. A partir daí, a obra literária tornou-se um instrumento de denúncia e crítica social.
Forma e conteúdo
Para isso, foi necessária uma transformação na linguagem, que abandonou o tom sublime das obras românticas, tornando-se mais objetiva e próxima daquela realmente falada pelas personagens focalizadas. Ao mesmo tempo, procurou-se uma utilização da língua nos moldes gramaticais, mais clássicos, deixando de lado as inflexões regionalistas que o nacionalismo romântico cultivava.

No âmbito do conteúdo, na literatura realista não há heróis: pessoas comuns protagonizam os romances. Os autores estão preocupados em fixar sua psicologia, mostrando o que há por trás de suas ações ou atitudes. Assim escreverão os autores europeus como Flaubert, Dickens, Dostoievski e outros criadores do romance moderno, bem como seus seguidores de Portugal e do Brasil.

No Brasil, o Realismo e o Naturalismo – subdivisão da escola realista – têm como marco inicial o ano de 1881, com a publicação de "Memórias Póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis, e "O Mulato", de Aluísio Azevedo. Sete anos mais tarde, em 1888, "O Ateneu", de Raul Pompéia, vem se enquadrar no movimento, apesar de apresentar particularidades muito originais, seguindo-se a obra mais completa de nosso Naturalismo que é “O Cortiço” de Aluísio Azevedo.
Contexto sócio-histórico
As duas décadas de vigência do Realismo e do Naturalismo no país foram um período conturbado e de grandes transformações na nossa história social, política, econômica e literária. Entre os fatos mais importantes, podem ser elencados a abolição da escravatura (1888), a Proclamação da República (1889), as revoltas militares, especulação na Bolsa de Valores, o Encilhamento, o surgimento das primeiras escolas de direito, início da entrada de filosofia positivista.

Tanta transformação impulsionou a ficção literária, que por sua vez, fez aparecer outras áreas na literatura brasileira, antes quase inexistente, como textos jornalísticos (José do Patrocínio), crítica literária (José Veríssimo e Araripe Júnior), estudos históricos (Joaquim Nabuco, Oliveira Lima e Capistrano de Abreu), pesquisas culturais e história da literatura (Sílvio Romero), ensaios (Tobias Barreto, Euclides da Cunha), além das crônicas e, principalmente, os contos.

Nessa época Machado de Assis fundou a Academia Brasileira de Letras (1897), que segundo os críticos, oficializou a Literatura Brasileira. Mas o movimento se encerra na primeira década do século 20, com as publicações de "Os Sertões", de Euclides da Cunha, "Canaã", de Graça Aranha, ambos em 1902, e com o surgimento de Lima Barreto, que ainda tem uma obra impregnada das tendências sociais do Realismo, apesar de se encontrar na fronteira, e também ser considerado um pré-modernista.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Slides da Literatura Brasileira

Slides utilizados nas aulas de Literatura Brasileira - Turma da 1ª Série / Ensino Médio.
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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Romantismo

Introdução

O Romantismo é todo um período cultural, artístico e literário que se inicia na Europa no final do século XVIII, espalhando-se pelo mundo até o final do século XIX.
O início da estética romântica teve seus primeiros acordes na Itália, Alemanha e Inglaterra.
Os ideais românticos espalham-se pela Europa e pela América.
As características principais deste período são: valorização das emoções, liberdade de criação, amor platônico, temas religiosos, individualismo, nacionalismo e história. Este período foi fortemente influenciado pelos ideais do iluminismo e pela liberdade conquistada na Revolução Francesa.

Artes Plásticas

Nas artes plásticas, o romantismo deixou importantes marcas. Artistas como o espanhol Francisco Goya e o francês Eugène Delacroix são os maiores representantes da pintura desta fase. Estes artistas representavam a natureza, os problemas sociais e urbanos, valorizavam as emoções e os sentimentos em suas obras de arte.

Literatura
Foi através da poesia lírica que o romantismo ganhou formato na literatura dos séculos XVIII e XIX. Os poetas românticos usavam e abusavam das metáforas, palavras estrangeiras, frases diretas e comparações. Os principais temas abordados eram: amores platônicos, acontecimentos históricos nacionais, a morte e seus mistérios. As principais obras românticas são: Cantos e Inocência do poeta inglês William Blake, Os Sofrimentos do Jovem Werther e Fausto do alemão Goethe, Baladas Líricas do inglês William Wordsworth e diversas poesias de Lord Byron. Na França, destaca-se o livro Os Miseráveis de Victor Hugo.

Música
Na música ocorre a valorização da liberdade de expressão, das emoções e a utilização de todos os recursos da orquestra. Os assuntos de cunho popular, folclórico e nacionalista ganham importância nas músicas.
Podemos destacar como músicos deste período: Ludwig van Beethoven (suas últimas obras são consideradas românticas), Franz Schubert, Carl Maria von Weber, Felix Mendelssohn, Frédéric Chopin, Robert Schumann, Hector Berlioz, Franz Liszt e Richard Wagner.

Teatro
Na dramaturgia o romantismo se manifesta valorizando a religiosidade, o individualismo, o cotidiano, a subjetividade e a obra de William Shakespeare. Os dois dramaturgos mais conhecidos desta época foram Goethe e Friedrich von Schiller. Victor Hugo também merece destaque, pois levou várias inovações ao teatro. Em Portugal, podemos destacar o teatro de Almeida Garrett.

O ROMANTISMO NO BRASIL
Em nossa terra, inicia-se em 1836 com a publicação, na França, da Nictheroy - Revista Brasiliense, por Gonçalves de Magalhães. Neste período, nosso país ainda vivia sob a euforia da Independência do Brasil. Os artistas brasileiros buscaram sua fonte de inspiração na natureza e nas questões sociais e políticas do país. As obras brasileiras valorizavam o amor sofrido, a religiosidade cristã, a importância de nossa natureza, a formação histórica do nosso país e o cotidiano popular.
O Romantismo é o primeiro grande estilo literário brasileiro e há uma tentativa de consolidação de uma literatura de caráter nacional. É durante o Romantismo que temos publicado nosso primeiro romance “A Moreninha” (1844), de Joaquim Manuel de Macedo. E temos a marca inconfundível de um dos maiores escritores brasileiros, José de Alencar e sua vasta obra romântica.
Nossa literatura romântica se destaca ainda, na poesia com as três fases ou gerações bem definidas: 1ª Geração: Indianista, que teve como principais representantes são Gonçalves Dias e Gonçalves de Magalhães; 2ª Geração: Ultra-romântica, representada por Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela e Junqueira Freire; 3ª Geração: Condoreirismo, representada principalmente por Castro Alves e Tobias Barreto.
(Texto da Prof. Dulcinea Silva)

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A Hora da Literatura

A Hora da Literatura

O Lutador (Carlos Drummond de Andr'ade)

Lutar com palavras é a luta mais vã.
Entanto lutamosmal rompe a manhã.
São muitas, eu pouco.
Algumas, tão fortescomo o javali.
[...]
Lutar com palavrasparece sem fruto.

Não têm carne e sangue…
Entretanto, luto.
Palavra, palavra (digo exasperado),

se me desafias,aceito o combate.

Acredito que esta poesia do inesquecível Drummond traduza, de forma concreta, o objetivo maior do Blog A Hora da Literatura, que é 'a batalha' que alunos e professores de Línguas travam incessantemente com as palavras. Dominá-las, sem aprisioná-las é o nosso desafio maior. Viajar pelo mundo das palavras é o que nos motiva a conhecê-las melhor.
Boa viagem pelo mundo das palavras.


Prof. Dulcinea