
quarta-feira, 21 de abril de 2010
segunda-feira, 19 de abril de 2010
terça-feira, 13 de abril de 2010
Barroco
A seguir mais algumas informações sobre esse período literário:
Barroco
A arte da indisciplina
• Marinismo – Gianbattista Marini
• Gongorismo – luís de Gongora Y Argote
• Preciosismo
• Eufuísmo – John Lyly
• A efemeridade do tempo e o carpe diem
• Cultismo
• Conceptismo
• Jogo de claro/escuro
Barroco português
• Pe. Antônio Vieira e Sóror Mariana Alcoforado
Barroco no Brasil
• Na poesia: Gregório de Matos; Bento Teixeira, Botelho de Oliveira e Frei Itaparica
• Na prosa: Pe. Antônio Vieira; Sebastião da Rocha Pita e Nuno Marques Pereira
Prof. Dulcinea Silva
sábado, 10 de abril de 2010
Argumentação
Produzir textos (orais ou escritos) argumentativos é expôr seu ponto de vista e defendê-lo através de argumentos.
Uma das principais dificuldades no trabalho com produção de texto na escola é ensinar ao aluno produzir textos argumentativos coerentes e coesos. O baixo nível de leitura, a falta de conhecimento sobre temas, a deficiência de organização do pensamento com introdução, desenvolvimento e conclusão. Diante deste quandro, percebi que precisava desenvolver atividades que ajudassem os alunos na prática da argumentação e da contra-argumentação. Assim, surgiu a idéia do júri simulado. Dividimos a turma do 2º Ano do Ensino Médio - CAXO - COC, em dois grupos - acusação e defesa e escolhemos o Juiz, o Promotor, Advogados de desesa e acusação e o réu, ou melhor, a ré - a televisão. Os alunos estudaram e pesquisaram sobre programas, textos que falavam sobre essa mídia tão poderosa e no dia 09/04, realizamos o julgamento. Sete alunos do 3º Ano foram escolhidos para compor o Júri Popular. Testemunhas foram ouvidas, debates realizados. O Júri reubiu-se com o juiz e o veredicto foi dado: A TV foi condenada. A acusação venceu. Os argumento da acusação foram mais consistentes e conveceram o Júri.
Exercícios como este fazem o aluno desenvolver o raciocínio lógico e criar um poder maior de argumentação.
Parabéns aos meus queridos alunos do 2º Ano e agradecemos à professora de História do Ensino Médio, Viviane pelo apoio e aos alunos do 3º Ano que formaram o Júri Popular e aos demais que assistiram. Obrigada à Coordenação da Escola pelo apoio.
Você pode acessar as fotos no ícone e conferir.
Prof. Dulcinea Silva
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
TROVADORISMO
Os primórdios da literatura galaico-portuguesa foram marcados pelas composições líricas destinadas ao canto.
Essas eram divididas em: 1. Líricas: a) Cantigas de Amor e b) Cantigas de Amigo 2. Satíricas: a) Cantigas de Escárnio e Cantigas de Maldizer.
Quem fala no poema é um homem, que se dirige a uma mulher da nobreza, geralmente casada, o amor se torna tema central do texto poético. Esse amor se torna impraticável pela situação da mulher. Segundo o homem, sua amada seria a perfeição e incomparável a nenhuma outra. O homem sofre interiormente, coloca-se em posição de servo da mulher amada. Ele cultiva esse amor em segredo, sem revelar o nome da dama, já que o homem é proibido de falar diretamente sobre seus sentimentos por ela (de acordo com as regras do amor cortês), que nem sabe dos sentimentos amorosos do trovador. Nesse tipo de cantiga há presença de refrão que insiste na idéia central, o enamorado não acha palavras muito variadas, tão intenso e maciço é o sofrimento que o tortura.
Mas aqui falaremos apenas sobre alguns.
Paio Soares Taveiroos (ou Taveirós) era um trovador da primeira metade do século XIII. De origem nobre, é o autor da Cantiga de Amor A Ribeirinha, considerada a primeira obra em língua galaico-portuguesa.
Dom Dinis, o Trovador, foi um rei importante para Portugal, sua lírica foi de 139 cantigas, a maioria de amor, apresentando alto domínio técnico e lirismo, tendo renovado a cultura numa época em que ela estava em decadência em terras ibéricas.
D. Afonso X
D. Afonso X, o Sábio, foi rei de Leão e Castela. É considerado o grande renovador da cultura peninsular na segunda metade do século XIII. Acolheu na sua corte e trovadores, tendo ele próprio escrito um grande número de composições em galaico-português que ficaram conhecidas como Cantigas de Santa Maria. Promoveu, além da poesia, a historiografia, a astronomia e o direito, tendo elaborado a General Historia, a Crônica de España, Libro de los Juegos, Las Siete Partidas, Fuero Real, Libros del Saber de Astronomia, entre outras.
D. Duarte foi o décimo primeiro rei de Portugal e o segundo da segunda dinastia. D. Duarte foi um rei dado às letras, tendo feito a tradução de autores latinos e italianos e organizando uma importante biblioteca particular. Ele próprio nas suas obras mostra conhecimento dos autores latinos.
Obras: Livro dos Conselhos; Leal Conselheiro; Livro da Ensinança de Bem Cavalgar Toda a Sela.
Fernão Lopes
Fernão Lopes é considerado o maior historiógrafo de língua portuguesa, aliando a investigação à preocupação pela busca da verdade. D. Duarte concedeu-lhe uma tença anual para ele se dedicar à investigação da história do reino, devendo redigir uma Crônica Geral do Reino de Portugal. Correu a província a buscar informações, informações estas que depois lhe serviram para escrever as várias crônicas (Crônica de D. Pedro I, Crônica de D. Fernando, Crônica de D. João I, Crônica de Cinco Reis de Portugal e Crônicas dos Sete Primeiros Reis de Portugal). Foi “guardador das escrituras” da Torre do Tombo.
Frei João Álvares a pedido do Infante D. Henrique, escreveu a Crônica do Infante Santo D. Fernando. Nomeado abade do mosteiro de Paço de Sousa, dedicou-se à tradução de algumas obras pias: Regra de São Bento, os Sermões aos Irmãos do Ermo atribuídos a Santo Agostinho e o livro I da Imitação de Cristo.
Gomes Eanes de Zurara, filho de João Eanes de Zurara. Teve a seu cargo a guarda da livraria real, obtendo em 1454 o cargo de “cronista-mor” da Torre do Tombo, sucedendo assim a Fernão Lopes. Das crônicas que escreveu destacam-se: Crônica da Tomada de Ceuta, Crônica do Conde D. Pedro de Meneses, Crônica do Conde D. Duarte de Meneses e Crônica do Descobrimento e Conquista de Guiné.
No mundo non me sei parelha,
Mentre me for’como me vay
Ca já moiro por vos – e ay!
Mia senhor branca e vermelha,
Queredes que vos retraya
Quando vus eu vi em saya!
Mao dia me levantei,
Que vus enton non vi fea!
E, mia senhor, des aquel di’ ay!
Me foi a mi muyn mal,
E vos, filha de don Paay
Moniz, e bemvus semelha
D’aver eu por vos guarvaya
Pois eu, mia senhor d’alfaya
Nunca de vos ouve, nem ei
Valia d’ua correa.
CANTIGA DE AMIGO
- Ai flores, ai flores do verde pino,
Se sabedes novas do meu amigo?
Ai, Deus, e u é?
Ai flores, ai flores do verde ramo,
Se sabedes novas do meu amado?
Ai, Deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amigo, Aquel que mentiu do que pôs comigo?
Ai, Deus, e u é?
CANTIGA DE ESCÁRNIO
Conheceis uma donzela
Por quem trovei e a que um dia
Chamei dona Berinjela?
Nunca tamanha porfia
Vi nem mais disparatada.
Agora que está casada
Chamam-lhe Dona Maria.
Algo me traz enojado,
Assim o céu me defenda:
Um que está a bom recato
(negra morte o surpreenda
e o Demônio cedo o tome!)
quis chamá-la pelo nome
e chamou-lhe Dona Ousenda.
Pois que se tem por formosa
Quanto mais achar-se pode,
Pela Virgem gloriosa!
Um homem que cheira a bode
E cedo morra na forca
Quando lhe cerrava a boca
Chamou-lhe Dona Gondrode.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
INDICAÇÃO DE MAIS LIVROS PARA AS FÉRIAS
O MELHOR DAS COMÉDIAS DA VIDA PRIVADA
· Verissimo sabe como ninguém transformar em riso as sutis tiranias, as infidelidades, as paixões fulminantes, os ódios mortais. Em O Melhor das Comédias da Vida Privada o escritor gaúcho escolheu suas histórias preferidas do livro que se tornou um clássico do humor brasileiro nos anos 90, numa seleção imperdível que inclui 35 novas crônicas, inéditas em livro. Da crítica política, passando pela comédia de costumes, até a radiografia dos relacionamentos amorosos, este volume reúne histórias engraçadas, delicadas e confessionais que revelam nossas pequenas e grandes tragédias cotidianas. Os amigos do penúltimo chope, a casa na serra, o lixo da vizinha, praia, férias. Um delicioso retrato da grande família brasileira, de sunga, pijama ou smoking, na corda bamba de todo dia. Aqui estão personagens que já se tornaram antológicos, como o marido do Dr. Pompeu, o Mendocinha, a mulher do Silva, as noivas do Grajaú, a Regininha. Com vivacidade e ironia, Verissimo decifra nossas comédias privadas, percorrendo o território lúbrico e impreciso da classe média, lugar de desejos bizarros e secretos. O Melhor das Comédias da vida Privada é o sétimo da série Ver!issimo, que vai publicar toda a obra do escritor gaúcho pela Objetiva, em edições cuidadosamente revistas. Escrevendo todos os dias, em colunas publicadas nos maiores jornais brasileiros, Luis Fernando Verissimo aprimorou o texto e o olhar, transformando-se num dos autores mais admirados do país.
Autor: LUIS FERNANDO VERISSIMO
AS MENTIRAS QUE OS HOMENS CONTAM
Todo mundo mente. Mas, na maioria das vezes, mentimos por necessidade, para proteger os amigos, os familiares, as amantes... Fazemos tudo para poupar as pessoas e proteger as mulheres. As crônicas divertidas retratam o cotidiano dos casais e as "pequenas" mentiras usadas para evitar a desarmonia no lar.
Autor: LUIS FERNANDO VERISSIMO
COMÉDIAS PARA LER NA ESCOLA
· Para o novo leitor, novas comédias: histórias ligeiras e saborosas que dão von-tade de ler e sair logo contando - em casa, na rua, na sala de aula... e ninguém melhor para ajudar o jovem a mergulhar de cabeça no universo da literatura do que o grande contador de casos que é Luis Fernando Verissimo.Os textos de Verissimo parecem feitos sob medida para os jovens (de todas as idades!), escritos no compasso do dia-a-dia, descobrindo o diferente e o fascinante que existe em todas as situações, quando observadas com um faro atento e um olhar curioso. Um cronista que penetra no coração das coisas e de lá extrai um humor irre-sistível.Com a sabedoria de quem há quarenta anos revela aos brasileiros a sua própria literatura, a professora Marisa Lajolo fez uma seleção de crônicas com as quais não há como não se identificar: seja sobre saúde ou superstição, ritos de passagem ou conversas difíceis, as comédias de Verissimo falam uma língua tão da gente que dá vontade de conversar, contando um outro exemplo conhecido...
Autor: LUIS FERNANDO VERISSIMO
SEXO NA CABEÇA
São 45 crônicas do mestre do humor, muitas inéditas, com abordagens divertidas sobre o tema. Mostram que não existe hora nem lugar para pensar "naquilo". Revelam os fetiches que acendem grandes paixões, os sussurros açucarados e, em geral, ridículos dos enamorados, os jogos de sedução e tudo que diz respeito aos segredos de alcova do homem contemporâneo em crônicas inteligentes e bem-humoradas.
Autor: LUIS FERNANDO VERISSIMO
A MESA VOADORA
· Terceiro livro da série Ver!ssimo, que vai relançar toda a obra do autor, traz 47 crônicas sobre culinária, pratos e gourmets. Com sua bem-humorada verve, mostra como conseguir vencer os obstáculos e chegar ao seu objetivo num buffet, os prazeres de uma boa sopa e como degustar um ovo frito, entre outros temas gastronômicos.
Autor: LUIS FERNANDO VERISSIMO
ASSASSINATOS NA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS
· Valendo-se da graça e irreverência de um dos mais famosos entrevistadores da televisão brasileira, Assassinatos na Academia Brasileira de Letras de Jô Soares, reúne ficção e fatos reais numa trama envolvente. O ano é 1924 e a cidade é o Rio de Janeiro. O cassino do Copacabana Palace foi inaugurado e o glamour e sofisticação já estavam presentes em Ipanema desde então. Era pelo centro da cidade maravilhosa que circulava a alta sociedade e os grandes intelectuais em atividade em nosso país. Mal sabem estes pensadores que um serial killer está à solta, exterminando somente um tipo de vítima: os membros da prestigiada Academia Brasileira de Letras. Mas quais os motivos que levam alguém a cometer um ato insano contra homens que se reúnem todas as tardes de quinta-feira para tomar chá com bolo? Os crimes que acontecem neste livro não se tratam, apesar de todos os imortais mortos, de um ajuste de contas com os cânones bem pensantes de bem escrever pátrio. O assassino não é um crítico ou um leitor mais exigente, mas alguém que age envolto ao mistério da trama. Os Imortais da Academia Brasileira de Letras morrem em cartões-postais do Rio. Sem sangue. Estrebucham aparentemente do nada. No bondinho do Corcovado, no altar da igreja da Candelária. A brincadeira proposta por Jô é fazer com que o leitor, no meio de várias pistas, descubra qual é a verdadeira e identifique o criminoso.Jô espera que os imortais de hoje percebam que é um romance de humor, e que, se for pra morrer, que seja de rir. Assassinatos na Academia Brasileira de Letras com seus personagens caricatos e sua mescla de ficção com realidade na medida certa, para não alterar fatos históricos, prende o leitor até a última página.
Autor: JÔ SOARES
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
INDICAÇÃO DE LIVROS
Autor: DAN BROWN
O CÓDIGO DA VINCI
Autor: DAN BROWN
Autor: MARKUS ZUSAK
O LIVREIRO DE CABUL
Editora: Record
Autor: ASNE SEIERSTAD
Férias combinam com leitura
Feliz Natal e um Ano Novo de muita, muita paz e realizações!
Prof. Dulcinea Silva
domingo, 29 de novembro de 2009
Slides de Literatura
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Pré-Modernismo: Período de Transição
Na Bahia, ocorre a famosa “Revolta de Canudos”, que inspirou a obra “Os Sertões” de Euclides da Cunha. Em 1910, a rebelião “Revolta da Chibata” era liderada por João Cândido, o “Almirante Negro”, contra os maltratos vividos na Marinha. Aos poucos, a República “café-com-leite” ficava em crise e em 1920 começam os burburinhos da Semana de Arte Moderna, que marcaria o início do Modernismo no Brasil. Os principais escritores pré-modernistas são: Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato, Graça Aranha e Augusto dos Anjos. Os marcos literários são, especialmente, o já citado “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, e "Canaã", de Graça Aranha. O Pré-Modernismo não chega a ser considerado uma “escola literária”, pois não há um grupo de escritores que seguem a mesma linha temática ou os mesmos traços literários.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Dicas para uma boa redação no ENEM
As dicas que seguem podem ajudá-lo a desenvolver um texto coeso e coerente e, sobretudo, de acordo com a proposta de Redação estabelecida. Os aspectos de coesão, coerência, clareza de idéias e emprego da linguagem mais formal são características indispensáveis à dissertação, gênero textual cobrado na maioria dos concursos vestibulares, assim como no ENEM.
NO MOMENTO DA PROVA
Leia atentamente a todas as instruções gerais da prova. É na parte de instruções que constam, muitas vezes, alguns aspectos a serem contemplados em sua redação.
Faça uma leitura minuciosa e atenta da (s) proposta (s) de produção de texto, bem como dos chamados “textos de apoio” (textos que acompanham o tema). Uma leitura atenta ajudará você no desenvolvimento de sua redação. No caso dos textos imagéticos (charges, cartuns, quadrinhos etc.), fique atento a todos os detalhes. Passe um “pente fino” na imagem. Às vezes o sentido desses textos encontra-se nos detalhes e/ou na intertextualidade com outros gêneros.
Após etapa de leitura, selecione e organize seus conhecimentos acerca do tema escolhido (proposto). Este é um momento muito importante, pois devido ao exíguo tempo disponibilizado para a produção de seu texto, você deverá planejar em linhas gerais seu texto. Por exemplo: seleção da (s) idéia (s) central (centrais), escolha dos argumentos, exemplos, citações etc.
Como você sabe, um texto dissertativo é composto, basicamente de três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão. Diante disso, pressupõe-se que seu texto deverá ter no mínimo três (03) parágrafos.
Na introdução você deve apresentar sua TESE; posicione-se politicamente.
No (s) parágrafo (s) seguinte (s), o (s) de desenvolvimento, é a hora de fundamentar a tese, argumentando, justificando a partir de exemplos, dados estatísticos, fatos históricos, citações etc.
A conclusão é uma decorrência natural do texto. Geralmente é o momento de se apresentar uma proposta quanto à solução para a problemática discutida. É arremate. É bom fechar com chave de ouro. Fuja das expressões ‘e para concluir, concluindo, para encerrar...’.
Use a língua culta, evitando gírias, neologismos, coloquialismos, chavões, provérbios, repetição de vocábulos...
IMPORTANTE
Todas as dicas acima de nada servirão se o candidato não conhecer o tema proposto. Diante disso, o que recomendamos é leitura, leitura e leitura. Ler a bons jornais e boas revistas, romance etc. A leitura melhora nosso vocabulário e nos ajuda na construção de nosso estilo.
Leia sobre temas, como por exemplo: meio ambiente, aquecimento global, preservação do planeta, relacionamentos humanos no século XXI, conseqüências dos bullyings no ambiente escolar, as mudanças do ENEM, influências da mídia em nossa vida, corrupção política, violência, o stress da vida moderna, desenvolvimento tecnológico X qualidade de vida, importância da leitura em nossa vida, etc.
ÚLTIMA DICA
ACREDITE EM VOCÊ!!!!!!!!!!!!!
BOA PROVA!!!!
Abraços,
Prof. Dulcinea Silva
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Dicas de Interpretação de texto e Redação
Dessa forma, estamos colocando á sua disposição os slides utilizados nas aulas de Redação da 2ª e 3ª Séries do Ensino Médio, bem como as referências bibliográficas utilizadas por nós.
Esperamos que essas informações sejam úteis.
Prof. Dulcinea Silva
Segue no seguinte link os slides citados acima.
Dicas de interpretação de texto e redação
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Slides sobre o Realismo e Machado de Assis
Slides de Redação

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quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Leitura e Produção de Texto
1. Para que o estudante brasileiro escreve?
2. Por que ele escreve?
3. Sobre o que ele escreve?
4. Para quem ele escreve?
Dentre os fatores elencados acima, acreditamos que os dois último devem ser repensados pela escola. Não dá mais para suportar os maçantes temas dados para que o aluno desenvolva texto. Quem ainda aguenta escrever sobre 'Minhas férias'? O segundo fator citado por nós é sobre quem vai ler os textos produzidos pelos alunos. Pensar nesse ponto, faz-nos refletir da seguinte forma: que escritor produziria uma obra se soubesse que apenas uma pessoa leria seus escritos? Acreditamos que poucos ou talvez nenhum. E é exatamente isso que se dá com o texto dos alunos - apenas o professor de redação (e às vezes nem ele) lê os textos dos discentes.
Diante disso, é preciso que a escola repense sua prática de produção de texto, dando uma finalidade aos textos produzidos por sua clientela. Só assim estaremos contribuindo para a formação de leitores e escritores proficientes.
Prof. Dulcinea Silva
Realismo: Estilo Marcante
O escritor francês Victor Hugo faz denúncias da vida miserável dos pobres na França, em romances que se consagraram, como o célebre "Os Miseráveis".
Por esse motivo é importante ressaltar que o Realismo reage contra um determinado aspecto do movimento romântico e que o romantismo não deixa de apresentar certo caráter realista, principalmente no que toca a descrição de cenários e costumes.
A vida como ela é
Os realistas, entretanto, queriam focalizar os fatos tal qual se apresentavam em seu lado mais sombrio, despindo a ficção da fantasia. Para isso, deslocam o olhar do mundo dos ricos para o mundo dos pobres. Ou ainda, quando fixam o universo burguês, deixam de lado as aparências para procurar as essências, desmistificando as hipocrisias da sociedade.
Um exemplo que não pode deixar de ser citado, até por ser o pioneiro, é romance "Madame Bovary" (1857), de Gustave Flaubert, que critica com sutil ironia a hipocrisia da educação sentimental burguesa. A partir daí, a obra literária tornou-se um instrumento de denúncia e crítica social.
Forma e conteúdo
Para isso, foi necessária uma transformação na linguagem, que abandonou o tom sublime das obras românticas, tornando-se mais objetiva e próxima daquela realmente falada pelas personagens focalizadas. Ao mesmo tempo, procurou-se uma utilização da língua nos moldes gramaticais, mais clássicos, deixando de lado as inflexões regionalistas que o nacionalismo romântico cultivava.
No âmbito do conteúdo, na literatura realista não há heróis: pessoas comuns protagonizam os romances. Os autores estão preocupados em fixar sua psicologia, mostrando o que há por trás de suas ações ou atitudes. Assim escreverão os autores europeus como Flaubert, Dickens, Dostoievski e outros criadores do romance moderno, bem como seus seguidores de Portugal e do Brasil.
No Brasil, o Realismo e o Naturalismo – subdivisão da escola realista – têm como marco inicial o ano de 1881, com a publicação de "Memórias Póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis, e "O Mulato", de Aluísio Azevedo. Sete anos mais tarde, em 1888, "O Ateneu", de Raul Pompéia, vem se enquadrar no movimento, apesar de apresentar particularidades muito originais, seguindo-se a obra mais completa de nosso Naturalismo que é “O Cortiço” de Aluísio Azevedo.
Contexto sócio-histórico
As duas décadas de vigência do Realismo e do Naturalismo no país foram um período conturbado e de grandes transformações na nossa história social, política, econômica e literária. Entre os fatos mais importantes, podem ser elencados a abolição da escravatura (1888), a Proclamação da República (1889), as revoltas militares, especulação na Bolsa de Valores, o Encilhamento, o surgimento das primeiras escolas de direito, início da entrada de filosofia positivista.
Tanta transformação impulsionou a ficção literária, que por sua vez, fez aparecer outras áreas na literatura brasileira, antes quase inexistente, como textos jornalísticos (José do Patrocínio), crítica literária (José Veríssimo e Araripe Júnior), estudos históricos (Joaquim Nabuco, Oliveira Lima e Capistrano de Abreu), pesquisas culturais e história da literatura (Sílvio Romero), ensaios (Tobias Barreto, Euclides da Cunha), além das crônicas e, principalmente, os contos.
Nessa época Machado de Assis fundou a Academia Brasileira de Letras (1897), que segundo os críticos, oficializou a Literatura Brasileira. Mas o movimento se encerra na primeira década do século 20, com as publicações de "Os Sertões", de Euclides da Cunha, "Canaã", de Graça Aranha, ambos em 1902, e com o surgimento de Lima Barreto, que ainda tem uma obra impregnada das tendências sociais do Realismo, apesar de se encontrar na fronteira, e também ser considerado um pré-modernista.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Slides da Literatura Brasileira

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quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Romantismo
Introdução
O Romantismo é todo um período cultural, artístico e literário que se inicia na Europa no final do século XVIII, espalhando-se pelo mundo até o final do século XIX.
O início da estética romântica teve seus primeiros acordes na Itália, Alemanha e Inglaterra.
Os ideais românticos espalham-se pela Europa e pela América.
As características principais deste período são: valorização das emoções, liberdade de criação, amor platônico, temas religiosos, individualismo, nacionalismo e história. Este período foi fortemente influenciado pelos ideais do iluminismo e pela liberdade conquistada na Revolução Francesa.
Artes Plásticas
Nas artes plásticas, o romantismo deixou importantes marcas. Artistas como o espanhol Francisco Goya e o francês Eugène Delacroix são os maiores representantes da pintura desta fase. Estes artistas representavam a natureza, os problemas sociais e urbanos, valorizavam as emoções e os sentimentos em suas obras de arte.
Literatura
Foi através da poesia lírica que o romantismo ganhou formato na literatura dos séculos XVIII e XIX. Os poetas românticos usavam e abusavam das metáforas, palavras estrangeiras, frases diretas e comparações. Os principais temas abordados eram: amores platônicos, acontecimentos históricos nacionais, a morte e seus mistérios. As principais obras românticas são: Cantos e Inocência do poeta inglês William Blake, Os Sofrimentos do Jovem Werther e Fausto do alemão Goethe, Baladas Líricas do inglês William Wordsworth e diversas poesias de Lord Byron. Na França, destaca-se o livro Os Miseráveis de Victor Hugo.
Música
Na música ocorre a valorização da liberdade de expressão, das emoções e a utilização de todos os recursos da orquestra. Os assuntos de cunho popular, folclórico e nacionalista ganham importância nas músicas.
Podemos destacar como músicos deste período: Ludwig van Beethoven (suas últimas obras são consideradas românticas), Franz Schubert, Carl Maria von Weber, Felix Mendelssohn, Frédéric Chopin, Robert Schumann, Hector Berlioz, Franz Liszt e Richard Wagner.
Teatro
Na dramaturgia o romantismo se manifesta valorizando a religiosidade, o individualismo, o cotidiano, a subjetividade e a obra de William Shakespeare. Os dois dramaturgos mais conhecidos desta época foram Goethe e Friedrich von Schiller. Victor Hugo também merece destaque, pois levou várias inovações ao teatro. Em Portugal, podemos destacar o teatro de Almeida Garrett.
O ROMANTISMO NO BRASIL
Em nossa terra, inicia-se em 1836 com a publicação, na França, da Nictheroy - Revista Brasiliense, por Gonçalves de Magalhães. Neste período, nosso país ainda vivia sob a euforia da Independência do Brasil. Os artistas brasileiros buscaram sua fonte de inspiração na natureza e nas questões sociais e políticas do país. As obras brasileiras valorizavam o amor sofrido, a religiosidade cristã, a importância de nossa natureza, a formação histórica do nosso país e o cotidiano popular.
O Romantismo é o primeiro grande estilo literário brasileiro e há uma tentativa de consolidação de uma literatura de caráter nacional. É durante o Romantismo que temos publicado nosso primeiro romance “A Moreninha” (1844), de Joaquim Manuel de Macedo. E temos a marca inconfundível de um dos maiores escritores brasileiros, José de Alencar e sua vasta obra romântica.
Nossa literatura romântica se destaca ainda, na poesia com as três fases ou gerações bem definidas: 1ª Geração: Indianista, que teve como principais representantes são Gonçalves Dias e Gonçalves de Magalhães; 2ª Geração: Ultra-romântica, representada por Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela e Junqueira Freire; 3ª Geração: Condoreirismo, representada principalmente por Castro Alves e Tobias Barreto.
(Texto da Prof. Dulcinea Silva)
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
A Hora da Literatura
O Lutador (Carlos Drummond de Andr'ade)
Lutar com palavras é a luta mais vã.
Entanto lutamosmal rompe a manhã.
São muitas, eu pouco.
Algumas, tão fortescomo o javali.
[...]
Lutar com palavrasparece sem fruto.
Não têm carne e sangue…
Entretanto, luto.
Palavra, palavra (digo exasperado),
se me desafias,aceito o combate.
Acredito que esta poesia do inesquecível Drummond traduza, de forma concreta, o objetivo maior do Blog A Hora da Literatura, que é 'a batalha' que alunos e professores de Línguas travam incessantemente com as palavras. Dominá-las, sem aprisioná-las é o nosso desafio maior. Viajar pelo mundo das palavras é o que nos motiva a conhecê-las melhor.
Boa viagem pelo mundo das palavras.
Prof. Dulcinea